O abraço não é apenas um contato físico agradável, mas também uma terapia
Por Marisa de Lúcia
Muito mais que uma simples demonstração de carinho, o abraço tem o poder de proteger a saúde e garantir o bem-estar. Segundo estudos desenvolvidos na Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, mediante a troca de calor e afeto, o corpo passa por diversas reações hormonais: o nível de cortisol, responsável pelo hormônio do stress, diminui e a serotonina e a dopamina, substâncias químicas responsáveis pela sensação de conforto e felicidade, aumentam.
Além das alterações hormonais, o abraço faz também com que a pressão sangüínea diminua e os batimentos cardíacos desaceleram, o que é perfeito para evitar os problemas cardiovasculares.
O abraço não é apenas um contato físico agradável, mas passou a ser considerado também uma terapia. Tal gesto valoriza os sentimentos como o amor e é capaz de aliviar a dor, a depressão e a ansiedade.
Torne melhor seu dia e a sua vida, dê um abraço, ele faz bem e não custa nada. O sorriso contagia a alma e faz bem para a saúde. O toque físico também é agradável, é necessário, daí a importância do abraço.
O toque nos faz sentir melhor com nós mesmos e com o ambiente à nossa volta. Tem um efeito positivo sobre o desenvolvimento da linguagem e sobre o QI das crianças. O toque provoca mudanças fisiológicas mensuráveis naquele que toca e no que recebe o toque.
Em um abraço você alivia a tensão, acaba com a solidão e abre passagem para outros sentimentos. O abraço faz a gente superar o medo, combate a insônia, estimula o altruísmo. Quando você abraça alguém ou recebe um abraço o envelhecimento é retardado, os músculos são alongados. Com o abraço a auto-estima é estimulada.
A autora do livro “The Hug Therapy Book” — A Terapia do Abraço — Kathleen Keating explica que o ato de abraçar não é apenas para os solitários ou para pessoas emocionalmente machucadas. “A terapia do abraço pode tornar saudável quem já é saudável, mais feliz que já é feliz, e fazer com que a pessoa mais segura dentre nós se sinta ainda mais segura”.
E tem mais: o abraço não tem hora para acontecer. Aliás, você já abraçou alguém hoje?