A antiga arte traz ainda sensação de equilíbrio
Por Marisa De Lucia
Quem já não se sentiu sem vontade de nada, com uma sensação de que está faltando alguma coisa, ou seja, com a alma inquieta?

Nesses momentos, a melhor coisa a fazer é praticar uma atividade relaxante como uma boa leitura, a pintura, ou até mesmo o famoso jogo da paciência. O ideal é procurar fazer aquilo que mais se encaixe com seu perfil.
Parece incrível, mas empilhar pedras -uma atividade não muito comum- traz efeitos incríveis quando se busca aquietar a alma. Prática frequente entre os budistas, empilhar pedras parece uma façanha impossível, mas existem exemplos de gigantescas pedras empilhadas marcando os lugares sagrados em vários locais da Irlanda, Austrália e Portugal.
Em alguns países, como no Japão, as pedras são tema de contemplação e uma forma de oração. Nos jardins japoneses, elas estão presentes causando sensação de quietude e leveza para quem passa.
Para quem se interessou e está a fim de empilhar pedras, é bom saber que esta atividade deve ser praticada em lugar silencioso, de preferência onde você possa ficar só. Afinal, é um excelente momento para refletir e se conhecer melhor.
Ao escolher as pedras, vá com calma e lembre-se que uma delas servirá de base para a pilha. Analise cada pedra pensando como ela se encaixaria no conjunto que você está idealizando. Se você mora longe de jardins ou parques terá que começar a procurá-las em locais por onde costuma passar. Para o iniciante dez a doze pedras já são suficientes.